Na rua se ouve barulho
Entre “jingles”, e numerações.
Homens suspeitos
Desejam fazer de
escada
O próprio povo
Nas eleições!
Acordando novamente
Chegando mais um dia
Na hora de ir para trabalho
Eu ouço a mesma agonia
Vamos votar, vamos votar!
Cara igual a ele não há!
É o numero da esperança
Que faz o povo se enganar.
O grande dia se
aproxima
Para os “reis” subirem ao trono,
O povo sendo usado
Esquecem-se do abandono.
Acompanham toda campanha
Ganhando apenas alguns
Reais...
E depois que eles se elegem
Trata a todos como animais
Que fez de pombo-correio
Que fez de burro de carga
Que fez de galo de
briga
Na hora da luta pesada.
Acordando novamente
Queria que tudo fosse um sonho
Que no meu país não houvesse
Tanta escravidão e tanto abandono
Vendo pelas ruas o povo voltar a padecer
Os “ reis” passando em seus carros
Rindo do povo
Que o fez crescer.
Por que na hora eles enganam, prometem.
Juram firmemente
Que o povo terá uma melhor vida
E que terão um país mais decente.
Há milhares de candidatos
Querendo se elevar
Se fosse um salário mínimo,
Ninguém queria ganhar!
Me vejo revoltada,
Amargurada com essa situação
Greve dos professores,
Lutando contra opressão.
Policiais, entraram
em protesto
Por um direito que a eles pertencia
O governo foi
perseguir sem dar-lhes nenhuma garantia.
Para o governador e todos os políticos
As greves são ilegais
Por que eles tratam o povo
Na hora do voto, como gente.
E na greve como animais.
A polícia, que os “reis” destratam
Eles mandam todo o exercito prender
Aos professores
Que eles maltratam
Mandam a própria polícia bater
Como podem fazer brigar
Todo seu funcionalismo?
Sendo que um depende do outro
Sendo que todos são uma equipe
Não importa farda,
Nem setor
Uns aos outros se respeitam
E o único inimigo
É o próprio governador!