terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ousar

Quando o corpo pede para se libertar
Dos anseios, das frustrações.
Dos desejos e das limitações

Estar bem,
Aprender  a “cuidar” o corpo
A sentir, o corpo.
A  mover o corpo
Ao  ceder o corpo
De maneira a sentir-se livre
Para procurar algo que faça
E permita  ter prazer
Por querer, por querer...

Usufruir da energia
Tudo que é bom contagia
Despertar  gosto e a
Alegria que em vários momentos
 O corpo se cria.
 Com sorrisos, com esforços.
Com sentimentos bons
Transformar os opostos
Com extrema impetuosidade

Deixar de permitir
A energia negativa fluir
Começar a agir
De dentro para fora
De querer permitir-se
Firmar atitudes
Dos próprios anseios
Vislumbrar sonhos
Sonhar os sonhos
Que permitir sonhar

Enfim estar livre
Poder  caminhar até
O horizonte
Sem deixar
De ousar
Sempre!






domingo, 12 de agosto de 2012

Acordando novamente

Na rua se ouve barulho
Entre “jingles”, e numerações.
Homens suspeitos
 Desejam fazer de escada
O próprio povo
Nas eleições!

Acordando novamente
Chegando  mais um dia
Na hora de ir para trabalho
Eu ouço a mesma agonia

Vamos votar, vamos votar!
Cara igual a ele não há!
É o numero da esperança
Que faz o povo se enganar.

 O grande dia se aproxima
Para os “reis” subirem ao trono,
O povo sendo usado
Esquecem-se do abandono.

Acompanham toda campanha
Ganhando apenas alguns
 Reais...
E depois que eles se elegem
Trata a todos como animais
Que fez de pombo-correio
Que fez de burro de carga
Que fez  de galo de briga
Na hora da luta pesada.

Acordando novamente
Queria que tudo fosse um sonho
Que no meu país não houvesse
Tanta escravidão e tanto abandono

Vendo pelas ruas o povo voltar a padecer
Os “ reis” passando em seus carros
Rindo do povo
Que o fez crescer.

Por que na hora eles enganam, prometem.
Juram firmemente
Que o povo terá uma melhor vida
E que terão um país mais decente.

Há milhares de candidatos
Querendo se elevar
Se fosse um salário mínimo,
Ninguém queria ganhar!

Me vejo revoltada,
Amargurada com essa situação
Greve dos professores,
 Lutando contra opressão.

Policiais, entraram  em protesto
Por um direito que a eles pertencia
O governo  foi perseguir sem dar-lhes nenhuma garantia.

Para o governador e todos os políticos
As greves são ilegais
Por que eles tratam o povo
Na hora do voto, como gente.
E na greve como animais.

A polícia, que os “reis” destratam
Eles mandam  todo o exercito prender
Aos professores
Que eles maltratam
Mandam a própria polícia bater

Como podem fazer brigar
Todo seu funcionalismo?
Sendo que um depende do outro
Sendo que todos são uma equipe
Não importa farda,
Nem setor
Uns aos outros se respeitam
E o  único inimigo
É o próprio governador!










Tenho aprendido

Tenho aprendido que não devo esperar
Por alguém que não sonha,
Por alguém que duvida,
Por alguém que não crer,

Esperar por alguém
Que não se dá chance
Por alguém que não se oportuna
Por alguém que não anseia
Por alguém que não cansa de ficar
Parado no tempo

Não devo esperar
Por Alguém
De quem supostamente duvido
Por alguém que não me fala
O mesmo alguém que não me dar ouvidos

Supondo que esse alguém me ouça
Quando peço atenção
Palavras entram por um ouvido
E saem pelo outro na contra mão

Mas eu não sou alguém que espera
Sou alguém
Que crer,
Sou alguém que luta
Esbarro-me
Em muros
Em pilastras
E pedras que atiram
Em minhas costas
Tenho dores
E  desilusões, decepciono-me
Mas não me impedem de crescer.

Não posso esperar que o mundo girasse em torno
De alguém
Que não há nada para me doar
Doar não significa dar
Porque o certo é dizer:
É doando que se recebe!
E não é dando
Que algo na vida pode ter.

Não posso
Esperar
 Que alguém sonhe os meus sonhos
Almeje meus desejos
E busque meus ideais
Se não sentir na pele a essência do meu sentimento

Pois Amor, não é somente
Igualdade,  lealdade,
tenho aprendido.
É também liberdade e combinação!

Posso dizer que espero pelo menos
Alguém que me deixe livre
Me aceite assim
Que combine  tudo
Ou  então
Metade de mim.